Secretário de Segurança anuncia novos comandos das polícias


O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, anunciou, nesta segunda-feira (5), os nomes que estarão a frente das polícias Militar e Civil do Estado de São Paulo.

O coronel Ricardo Gambaroni é o novo comandante-geral da Polícia Militar, enquanto o delegado Youssef Abou Chahin recebe o cargo de delegado-geral da Polícia Civil. Os dois novos dirigentes das polícias devem assumir seus cargos ainda nesta semana, depois da posse oficial do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

“Esperamos um trabalho cada vez mais unido entre as polícias, com um serviço de inteligência mais explorado e uma coordenação de atuação e operações em conjunto, para que possamos reduzir os índices de criminalidade”, afirmou Moraes.

Ele também comentou os assaltos praticados na Rodovia dos Imigrantes, no trecho de São Vicente, durante o retorno dos paulistanos do litoral. “Com as imagens que foram feitas já pudemos identificar os assaltantes e a prisão temporária já foi pedida para que possamos dar uma resposta. Haverá um aumento do policiamento para evitar que haja esse tipo de situação”, ressaltou.

Quatro coronéis estavam entre os candidatos ao cargo de comandante-geral, inclusive uma mulher. Gambaroni fez a carreira no Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM (GRPAE), onde trabalhou por mais de 20 anos. Era um dos candidatos que contava com a simpatia do coronel Benedito Meira, atual comandante-geral, e do deputado estadual o coronel Paulo Adriano Telhada (PSDB).

Youssef, como o novo delegado-geral é conhecido, chefiou a antiga Delegacia Antissequestro (hoje divisão) no começo dos anos 1990. Depois, comandou delegacias seccionais e dirigiu três departamentos de polícia durante as gestões de José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB). O primeiro foi o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Depois esteve a frente do Departamento de Polícia Judiciária da macro São Paulo (Demacro) e, desde 2013, chefiava o Departamento de Proteção à Cidadania (DPPC).

Youssef assumirá o cargo no lugar de Maurício Blazeck – não se sabe se Blazeck vai se aposentar. No caso da PM, Meira tirou licença e deve passar para a reserva em fevereiro, quando termina os cinco anos que ele pode por lei ficar no posto de coronel. O coronel, então, deve se dedicar à criação do Partido Militar Brasileiro (PMB).

Os novos chefes das polícias têm como desafios lutar em conjunto para a redução dos crimes contra o patrimônio no Estado, preencher os claros nos efetivos das duas instituições, controlar a letalidade policial (no caso da PM) e aumentar e a eficiência de seus gastos administrativos – no caso da Polícia Civil.