Relatório divulgado pelo IBGE aponta que foi a maior alta no setor de serviços no Brasil.

O segmento de transportes, serviços auxiliares de transportes e correio cresceu 10,8% no ano passado frente a 2012, segundo o Relatório Mensal de Serviços de dezembro, divulgado pelo IBGE na quarta-feira (19).

O resultado foi o mais alto entre as cinco categorias analisadas pelo instituto, que são: serviços prestados às famílias; de comunicação; profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares do transporte e correios; e outros serviços. Os serviços de transporte correspondem a 40,5%, em termos relativos, para a composição do índice geral. O crescimento médio dos serviços no país em 2013, segundo o instituto, foi de 8,5%. 

O estudo considera a receita bruta resultante das atividades de prestação de serviços por empresas com mais de 20 funcionários. O levantamento é feito em 12 unidades da federação: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal.

Destaques
No segmento, o melhor desempenho foi do transporte aquaviário, que chegou a crescer 18%. Em seguida vem o aéreo, com alta de 16,8%. Já o transporte terrestre registrou crescimento de 10,7%.

Entre os estados, o DF, SC e PE tiveram os melhores resultados, com crescimento, respectivamente, de 16,8%, 16% e 12,3%. Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ficaram no fim da lista, com incremento, nesta ordem, de 5,4%, 7,1% e 7,8%.

Crescimento trimestral
Os resultados positivos para o setor de transportes foram observados nos quatro trimestres do ano passado. No primeiro a taxa foi de 10,5%. Nos três meses seguintes chegou a 11,2%. Depois baixou para 10,9% e, no último trimestre, a alta também ficou em 10,5%.

Resultados de dezembro
Somente no último mês do ano, o crescimento nos serviços de transporte ficou em 11,5% na comparação com dezembro de 2012. A alta foi a maior dos últimos três anos. Em 2011 o incremento havia ficado em 9,9% e, no ano seguinte, em 10,2%.
 
 
 
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