Número de multas aplicadas em Presidente Prudente aumenta 21%

O número de multas aplicadas em Presidente Prudente aumentou 21% de um ano para o outro. De acordo com a Secretaria Municipal de Assunto Viários (Semav), foram 19.346 autuações em 2014 e 15.875 multas em 2013. No trânsito, basta cinco minutos para flagrar algumas infrações.

 

O levantamento da Semav apontou que dirigir sem o cinto de segurança foi o campeão de multas no ano passado. Logo atrás está o uso do telefone celular pelos motoristas. O terceiro tipo de infração mais cometida foi avançar o sinal vermelho.

 

Na cidade, 4.125 motoristas foram autuados por não utilizar o cinto de segurança. Seja por distração ou esquecimento, a multa pode pesar no bolso, pois o valor é de R$ 127. O instrutor de trânsito Luciano Cenedese relata que “o pessoal vê o sinal amarelo e acelera quando o correto é reduzir a velocidade”. “Quando ele passa no sinal vermelho e tem fiscalização, o motorista recebe autuação”, acrescenta.

 

O operador de loja Edilson Alves Rosa disse que “às vezes esquecemos, mas é coisa de minuto”. “Sabemos que é uma coisa necessária e que resulta em uma multa gravíssima, além do fato de que o cinto protege em acidentes”, comentou o operador.

 

Para evitar ser flagrado ao celular, tem motorista que toma alguns cuidados. O analista Rogério Nogueira Borges afirma que o deixa “escondido para não tirar a atenção”. Porém, no ano passado, 3.259 pessoas não seguiram a estratégia e receberam uma multa de R$ 85.

 

No mesmo caminho, seguiram os 2.532 motoristas que avançaram o sinal vermelho. Para a segunda infração, a multa é de R$191. O gerente administrativo Luiz Henrique Valera, afirmou que “sempre respeita até o sinal amarelo”. “A gente precisa preservar o trânsito e a vida das pessoas”, afirmou.

 

O instrutor de trânsito ainda acrescenta que é preciso “ficar atento, pois é a vida de um ente querido e a própria vida que está em risco”. “Mas o que estamos fazendo no trânsito? Qual é o seu comportamento para chegar onde queremos com segurança?”, questiona Cenedese.