Novas Marginais visam aliviar trânsito na D. Pedro I em Campinas

 
Novas marginais se localizarão entre quilômetros 129 e 145, de Sousas até Anhanguera. A construção de marginais para desafogar o excessivo número de veículos concentrados no início da manhã e final da tarde todos os dias na rodovia D. Pedro I (SP-065), em Campinas, começará em agosto, entre os quilômetros 129 e 145. Também, a rodovia Anhanguera (SP-330), na região de Campinas, terá aplicação da terceira faixa, informou a Rota das Bandeiras e AutoBan, concessionárias que administram as rodovias.
 
A proposta foi apresentada na quarta-feira, 23 de maio, durante o 6° Fórum do Ciclo de Debates em Infraestrutura Logística para Campinas e Região, organizado pela Câmara de Comércio Americana (Amcham). O investimento gira em torno de R$ 2,6 bilhões.
 
Uma das preocupações é com o aumento do fluxo rodoviário e o impacto indireto da Copa das Confederações e da Copa do Mundo no Brasil, com jogos em São Paulo, em 2014.
 
O diretor-presidente da Rota das Bandeiras, Luiz César Costa, anunciou que o início das obras na D. Pedro será em agosto e a rodovia ganhará marginais do Km 129 ao 145 (trecho que vai de Sousas até o entroncamento com a Anhanguera) nos dois sentidos.
 
Itatiba também será beneficiada com uma via perimetral, que começa a ser construída em abril do ano que vem. A obra irá levar o tráfego da Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360) até a D Pedro I (SP-065), eliminando o fluxo de veículos que hoje passa por dentro da cidade. No final do ano também começam as obras de ampliação do Anel Viário Magalhães Teixeira (SP-083).
 
Costa listou uma série de transformações que podem impactar ainda mais o trânsito nas rodovias da região, como a concessão de Viracopos, que deverá atrair milhões de novos passageiros, e a ampliação da Refinaria de Paulínia (Replan), que deve dobrar o número de caminhões nas estradas, além da ampliação de distritos industriais e habitação.
 
“O nosso objetivo é crescer, mas é preciso pensar em soluções a longo prazo. As obras que serão feitas nos próximos três anos dão apenas uma sobrevida à estrutura viária da região”, declarou.
 
 28/5/2012