Índice ABCR avança 3,8% em fevereiro

Na comparação com mesmo período em 2020, a queda foi de 7,2%. Em São Paulo, na comparação com o mesmo período de 2020, o índice total decresceu 8%.

O índice ABCR de atividade referente a fevereiro de 2021 apresentou avanço de 3,8% no comparativo com janeiro, considerando os dados dessazonalizados. O fluxo pedagiado de veículos leves apresentou aumento de 4,7%, enquanto pesados avançou 1,5%. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR juntamente com a Tendências Consultoria Integrada.

Comparado ao mesmo período de 2020, o índice total registrou queda de 7,2%. O fluxo pedagiado de veículos leves recuou 11%, enquanto o fluxo de pesados evoluiu 4,4%.

“Os dados do mês demonstraram avanço em todos os segmentos da pesquisa, de forma generalizada nas regiões analisadas. Neste contexto, foi destaque o aumento do fluxo de leves após três meses de resultados negativos, considerando a série ajustada sazonalmente”, afirma Andressa Guerrero, analista da Tendências Consultoria.

“Entretanto, na comparação anual os efeitos da pandemia além de perceptíveis, sugerem interrupção da trajetória de retomada de veículos leves. O indicador que vinha sinalizando gradativa redução do ritmo de quedas na métrica interanual (chegando a cair na casa de -4% em outubro), em janeiro e fevereiro apresentou perdas mais intensas (um pouco acima de 10% em ambos os meses).”, conclui.

São Paulo, índice ABCR sobe 3,1% em fevereiro

Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos teve avanço de 3,1% frente a janeiro, em termos dessazonalizados. A desagregação entre leves e pesados apresentou variação de 4,4% e 1,2%, respectivamente. Na comparação com o mesmo período de 2020, o índice total decresceu 8%. O fluxo pedagiado de veículos leves apresentou queda de 11,7%, enquanto o fluxo de pesados subiu 4,8%.

Nos últimos doze meses o índice total acumula queda de 16,6%, fruto do decréscimo de 11,7% dos veículos leves e de 4,8% dos veículos pesados.

Fonte: ABCR