CNT convida transportadores a participarem de pesquisa da ANTT de atualização dos pisos mínimos do TRC
A coleta de dados vai até 30 de agosto e leva, no máximo, cinco minutos para ser respondida
Encerra-se no próximo dia 30 de agosto o prazo para caminhoneiros do transporte rodoviário de cargas participarem de pesquisa para atualização dos pisos mínimos do segmento. O levantamento, realizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), tem dez questões e leva até cinco minutos para ser respondido.
A iniciativa busca revisar a Resolução nº 5.867/2020, que define as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos de frete. Os dados coletados ficam em sigilo, sendo divulgados apenas os resultados consolidados. A medida visa preservar a identificação dos entrevistados.
A Agência promoverá também uma pesquisa de mercado com transportadores cadastrados no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas). O objetivo é coletar dados atualizados sobre os custos operacionais do setor, incluindo despesas de manutenção de veículos e gastos com diárias e pernoites.
A intenção é garantir que os valores praticados no transporte rodoviário de cargas sejam justos e adequados às condições econômicas atuais, conforme previsto na PNPM-TRC, além de ser uma oportunidade importante para todos os envolvidos contribuírem com suas opiniões e sugestões, ajudando a moldar as futuras diretrizes do setor.
A Política visa também garantir que os valores estabelecidos cubram, no mínimo, os custos operacionais do transporte rodoviário de cargas em todo o Brasil, assegurando uma remuneração justa aos transportadores.
Com base na Resolução nº 5.867/2020, que define a metodologia de cálculo dos pisos mínimos, a Agência realiza revisões periódicas desses valores, chamadas de “ciclos regulatórios”, que ajustam a política às realidades do mercado, considerando as oscilações de custos, especialmente relacionadas ao preço do diesel.
Motorista, participe: coleta de dados para política de pisos mínimos de frete
Com informações da ANTT
Fonte: CNT / Foto: Divulgação ANTT