Especialista compara trânsito na região de Campinas ao da Grande SP
O trânsito nas rodovias da Região Metropolitana de Campinas (RMC) pode ser comparado ao da Grande São Paulo atualmente. A avaliação é do engenheiro de transportes Carlos Alberto Guimarães, mas compartilhada com quem precisa enfrentar as ruas da cidade diariamente. "As pessoas começam a morar em uma cidade e trabalhar em outra", disse.
Nas rodovias Dom Pedro I, Anhanguera e Santos Dumont, as principais que passam pela região, a rotina para quem precisa ir de uma cidade a outra diariamente é de trânsito lento, em qualquer dia da semana. "Às vezes eu demoro uma hora para chegar. E eu trabalho a quinze minutos (de casa)", diz a funcionária pública Marinês Teodoro Goes.
A auxiliar administrativa Sidnéia Aparecida Fagundes enfrenta situação semelhante. "Agora mesmo eu estou perdendo um compromisso. Tenho que pegar minha filha que vai descer da perua e tive que pedir pra vizinha pegá-la pra mim", explica.
A solução para o engenheiro de transportes são obras. "Precisamos aumentar a capacidade das rodovias, construir marginais, projetar novas ligações para criar outras alternativas aos motoristas", disse.
Outro lado
Sem falar em prazo, a Autoban, concessionária que administra a Rodovia Anhanguera, informou que vai investir R$ 150 milhões na construção de uma terceira faixa, além das marginais no trecho de Jundiaí até Americana.
Na Rodovia Dom Pedro, as obras devem começar em agosto, de acordo com a Rota das Bandeiras. Entre elas estão as marginais no trecho urbano de Campinas e o trevo de Valinhos. Já na Rodovia Santos Dumont, o contrato não prevê nenhuma obra de melhoria, informou a concessionária Colinas.
4/6/2012