Ligações rodoviárias passam quase dez anos sem melhorias

Maioria dos piores trechos rodoviários identificados na última década pela Pesquisa de Rodovias está no Norte e no Nordeste
 
Dez ligações rodoviárias, a maioria localizada no Norte e Nordeste do Brasil, apareceram cinco vezes ou mais entre os piores trechos do Brasil nos últimos dez anos, segundo a Pesquisa CNT de Rodovias 2015. 
 
A situação mais crítica é do trecho entre Belém do Pará a Guaraí, no Tocantins, que esteve oito vezes no ranking das piores ligações viárias, desde 2005. Ele é formado pelas seguintes rodovias: BR-222, PA-150, PA-151, PA-252, PA-287, PA-447, PA-475, PA-483 e TO-336. 
 
Depois aparece o trecho entre Natividade (TO) e Barreiras (BA) e o que vai de Marabá (PA) a Dom Eliseu (PA). Ambos estiveram sete vezes no ranking das piores ligações viárias do país. 
 
Entre os dez trechos mais recorrentes nessa relação, aparecem também o que vai de Barracão a Cascavel, no Paraná; de Jataí a Piranhas, em Goiás; de Alta Floresta a Cuiabá, no Mato Grosso; de Manaus, no Amazonas, a Boa Vista e Paracaíma, em Roraima; de Brasília a Palmas, Tocantins; de Teresina, no Piauí, a Barreiras, na Bahia; e de Marabá, no Pará, a Wanderlândia, no Tocantins. 
 
Dessas ligações, 83% tiveram classificação Regular, Ruim ou Péssimo na Pesquisa CNT de Rodovias. Nesses trechos, o mau estado das vias aumenta em 40% o custo operacional do transporte. A estimativa é que seria necessário investir R$ 4,8 bilhões para recuperar esses trechos rodoviários.
 
Para conhecer  a íntegra da Pesquisa CNT de Rodovias 2015, acesse http://pesquisarodovias.cnt.org.br/
 
Veja os 10 piores trechos rodoviários dos últimos dez anos da Pesquisa CNT de Rodovias
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