CNT associa-se ao Conselho Empresarial Brasil-China

A Confederação Nacional do Transporte se tornou a mais nova associada do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC). A entidade tem como objetivo ampliar e facilitar as relações bilaterais, representando os interesses dos associados junto aos governos e instituições brasileiras e chinesas e influenciando políticas públicas que resultem em efeitos positivos sobre os fluxos comerciais. Além disso, desenvolve e disponibiliza estudos e informações que possa facilitar a aproximação entre os dois países.

O diretor de Relações Internacionais da CNT, Harley Andrade, explica que o objetivo é “conhecer empresas sérias e idôneas na China, mostrar o trabalho da CNT no setor de transportes e viabilizar a atração de investimentos de empresas chinesas para o setor de infraestrutura de transportes no Brasil”. Conforme ele, essa “é a porta de entrada ideal para uma entidade brasileira que quer buscar negócios com a China”.

Desde o início de abril, está em funcionamento na cidade de Pequim, capital chinesa, o Escritório Avançado da Confederação Nacional do Transporte, que tem a finalidade de aproximar as relações entre os empresários brasileiros e chineses, facilitar a troca de experiências e soluções em transporte, além de atuar como uma ‘ponte’ para atrair investimentos em infraestrutura no Brasil.

Harley Andrade reforça que corporações chinesas estão interessadas em investir fora da China e o Brasil é um mercado que desperta o interesse, especialmente em razão das relações comerciais entre as duas nações. “A China tem know-how, tem tecnologias e recursos para investir. Mas encontra algumas dificuldades. Por exemplo, com a burocracia. E a Confederação pode atuar como intermediadora nessas relações, na construção de parcerias com empresas brasileiras”, sustenta.

O CEBC
O Conselho Empresarial Brasil-China surgiu em 2004, quando o comércio entre as duas nações atingiu US$ 9,2 bilhões. Atualmente, há 65 associados, sendo 38 empresas e instituições brasileiras e 27 chinesas.

Segundo os dados mais recentes do CEBC, entre 2007 e 2012 foram confirmados 24 projetos chineses no Brasil, o que representa US$ 6,8 milhões em investimentos. A maior parte das ações se concentrou na região sudeste do país. Somente no primeiro trimestre deste ano, a corrente comercial bilateral somou US$ 19 bilhões, 17% mais que no mesmo período de 2013.
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