Caminhoneiros aumentam renda mensal média em 18% em três anos

Dados constam da 7ª edição da Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros, divulgada na última semana.

​Em três anos, os caminhoneiros de todo o país aumentaram a sua renda mensal líquida média em cerca de 18%. Entre 2016 e 2019, quando a CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizou duas pesquisas sobre o perfil dos caminhoneiros – a última divulgada na última semana – a renda desses profissionais passou de R$ 3.892,84 para R$ 4.609,35. A Confederação entrevistou mais de mil profissionais, entre 28 de agosto e 21 de setembro do ano passado, sendo 714 autônomos e 352 empregados.

Os dados revelam que os caminhoneiros autônomos foram os que mais obtiveram ganhos no período. Enquanto essa categoria incorporou em torno de 22% na sua renda mensal líquida (de R$ 4.113,31 para R$ 5.011,39), os empregados de frota tiveram ganhos de 10% (de R$ 3.381,59 para R$ 3.720,56).

Outro dado relevante da pesquisa da CNT é que, com maior renda, os caminhoneiros reduziram a quantidade de dívidas vencidas ou a vencer. Em 2019, 34,1% dos profissionais entrevistados disseram ter dívidas. Em 2016, esse número era de 44,8%, ou seja, os profissionais passaram a administrar melhor sua renda e reduziram a quantidade de dívidas.

SEST SENAT

Preocupado com a vida financeira desses profissionais, o SEST SENAT (link para o site) vem atuando em prol da categoria e oferece cursos gratuitos presenciais e a distância voltados à temática com foco nas áreas de gestão e de transporte. As cargas horárias variam entre 8h e 50h/aula. Entre eles estão:

  • Análise de Custos no Transporte
  • Custos e Nível de Serviços Logísticos
  • Custos Operacionais no Transporte de Cargas
  • Formação de Preços no Transporte Rodoviário de Cargas
  • Gestão Financeira
  • Noções de Custos no Transporte
  • Rotinas Administrativas e Financeiras
  • Administração Financeira
  • Introdução à Gestão Financeira
  • Introdução às Rotinas Administrativas de uma Empresa de Transporte
  • Tarifas e Custos Logísticos e de Transportes

Fonte: Agência CNT de Notícias