SETCESP acompanha testes com bitrem nas rodovias Anchieta e Imigrantes

A operação teve como objetivo avaliar a circulação de caminhões de grande dimensão para o escoamento da produção rumo ao Porto de Santos

Na quarta-feira (18), a diretoria do SETCESP esteve presente no teste monitorado para a circulação de caminhões, com comprimento superior a 26 metros, no sistema Anchieta-Imigrantes.

A operação foi realizada pela Secretaria de Logística e Transporte do Estado de São Paulo e coordenada pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e pela concessionária Ecovias, com a intenção melhorar o fluxo de carga no sistema, que é a principal ligação rodoviária com o Porto de Santos.

“Há 6 anos, estamos desenvolvendo estudos técnicos para este projeto que propõem a permissão da circulação de veículos com até 30m, nesta rodovia. Queremos maior eficiência operacional, mas obviamente garantindo a segurança de todos os usuários”, afirmou Tayguara Helou, presidente do Conselho Superior e de Administração do SETCESP.

Atualmente, a portaria SUP DER nº 046/2013 proíbe a circulação de caminhões e de veículos de transporte coletivo com comprimento superior a 26 metros, entre os kms 40 e 55 da pista sul.

Para o secretário estadual de Logística e Transporte, João Octaviano Machado Neto, caso o resultado do estudo seja positivo, vai diminuir consideravelmente o custo do transporte nos produtos exportados a partir do Porto de Santos. “Hoje caminhões com mais de 26 metros são obrigados a dividir suas cargas em duas viagens. A nova autorização vai facilitar o escoamento da produção, baixando custos.”

Helou lembrou também que a tecnologia automotiva evoluiu muito abrindo caminho para essa nova possibilidade. “Hoje os veículos são lançados com um controle total do sistema de frenagem, tanto do cavalo mecânico, quanto dos implementos, além de sistema antitombamento e controle de velocidade, isso corrobora e muito para segurança da viagem”.

Acompanhando os testes o diretor da Especialidade de Gerenciamento de Risco do SETCESP, André Rossetti também destacou os custos que poderiam ser diminuídos, se caso fossem permitidos caminhões bitrens na via. “A proibição gera um valor alto para operação, por causa da necessidade de desengate e divisão em duas viagens da carga, uma operação que era para ser feita em duas horas, é feita com o dobro deste tempo”, explicou.

Segundo informou a Secretaria de Logística e Transporte se nos testes realizados for constatado a viabilidade técnica do tráfego desse tipo de veículo, a portaria vigente será revogada, e outra publicada permitindo a passagem de caminhões com até 30 metros.

Fonte: SETCESP